sexta-feira, 4 de março de 2011

GMail Backup

Uma pane no sistema da gigante Google desativou cerca de 150 mil contas no Gmail, cerca de 0,08% da base de usuários. Os afetados pelo problema simplesmente não conseguiam acessar suas contas. Se o medo de perder suas mensagens do Gmail é grande, uma saída é manter um backup local de tudo. Para isso, o programa Gmail Backup resolve bem.
Basta rodá-lo e clicar em Backup. Depois do download inicial, o programa detecta as mensagens novas e baixa só o que foi modificado, tudo no formato EML, fácil de ser importado em qualquer programa de e-mail, como o Thunderbird, o Outlook e o Windows Live Mail. As mensagens também podem ser enviadas de volta ao Gmail, caso você as tenha apagado lá. Para isso, basta clicar em Restore.
O programa ainda pode fazer backup das mensagens em um período de tempo determinado pelo usuário. Só fica faltando uma opção para escolher quais etiquetas e pastas farão parte do backup.

Você terá de ativar o acesso IMAP a sua conta. Para fazer isso, abra os ajustes do Gmail e ative essa opção na guia POP/IMAP. As mensagens são gravadas no HD local em arquios com nomes que seguem o formato YYYYMMDD-hhmmss-nn.eml, onde YYYY indica o ano, MM o mês, DD, o dia, hh, o horário, mm, os minutos e ss os segudos, correspondentes ao momento no qual a mensagem foi enviada. Caso haja mais de um e-mail enviado no mesmo momento, é adicionado um item nn, que começa com o valor de 1. As etiquetas (labels) associadas a cada mensagem ficam armazenadas no arquivo labels.txt, que é em formato de texto puro, relacionando cada e-mail, no formato de arquivo descrito acima, às etiquetas a ele assinaladas.

Fonte: Infoexame

Hotkeys, Macros e Gestos: economize tempo em frente ao PC

Quer automatizar as tarefas mais frequentes no PC? Veja como atribuir as ações mais comuns em seu computador a teclas ou gestos

Hotkeys

As duas formas básicas de automatizar seu teclado são as hotkeys e as macros. Uma hotkey é uma tecla que ativa uma única ação, como abrir uma pasta, rodar um aplicativo ou parar uma música que esteja tocando. Uma macro (como as do Microsoft Excel) é uma sequência de ações pré-programadas que ocorrem sempre que você pressionar uma tecla específica (ou “rodar” a macro com um programa adequado).

Vamos começar com as hotkeys. O aplicativo gratuito WinHotKey é um ótimo primeiro passo para o mundo da automação, já que traz uma tonela de opções de customização em um programa que é bem fácil de usar - pelo menos em comparação a outros aplicativos que dependem de scripts, dos quais falaremos em breve. Depois de instalar o aplicativo e passar pelos tutoriais, você verá uma lista de hotkeys já configuradas em seu sistema. Você pode mantê-las (basta não fazer nada) ou excluí-las selecionando cada uma e clicando em Remove Hotkey.

winhotkey-360px.jpg

Quando você estiver pronto para automatizar, clique no botão New Hotkey. Digite uma descrição e note que o aplicativo lhe dá algumas opções quanto a quais teclas você quer que a hotkey simule. Você não pode sobrescrever uma hotkey já definida no programa, mas pode substituir temporariamente qualquer um dos atalhos padrão do Windows - incluindo o bom e velho Ctrl+C - para realizar tarefas como abrir um aplicativo, um documento ou uma pasta, colar uma sequência de texto onde quer que o cursor esteja ou executar várias ações na janela ativa em seu desktop.

Tendo isto em mente, recomendamos que você escolha uma combinação de teclas para servir como sua nova hotkey. Depois disso, selecione uma ação no menu “I want WinHotKey to...” e pronto. Por padrão o WinHotKey será carregado sempre que o Windows é iniciado, portanto suas hotkeys personalizadas sempre serão “parte” do seu sistema operacional.

Macros

Agora que você já brincou com hotkeys, é hora de conhecer seus irmãos mais velhos: Macros. O aplicativo gratuito AutoHotkey é a melhor escolha para esta tarefa, mas avisamos: não é moleza!

Quando você instala o aplicativo, ele pergunta se você quer carregar um script padrão para hotkeys. Diga que sim. O que você verá em seguida irá parecer, a princípio, lixo. É que o AutoHotkey é baseado em scripts, e não há uma interface para definir macros, então você tem de digitá-las usando o código e sintaxe apropriados. É complicado, então vamos usar um exemplo simples para começar.

autohotkey-360px.jpg

A primeira linha que não começa com um ponto e vírgula (;) - que indica um comentário - diz: ‘#z::Run www.autohotkey.com’. Os dois pontos duplos (::) são um separador, e a lógica da linha é “pressionar as teclas à esquerda  do separador executa o comando da direita”. Nesse exemplo, a cerquilha (#) representa a tecla Windows. Ou seja, sempre que você pressionar a combinação “Windows+Z” o sistema irá abrir o site do AutoHotkey.

Para atribuir múltiplas ações a uma tecla ou combinação - seja para rodar um aplicativo (como em “Run Notepad”), um arquivo (“Run c:\file.doc”) ou link para um e-mail (“Run mailto:teste@example.com”) - simplesmente liste-as em linhas separadas com a palavra “Return” servindo como a última linha no bloco da macro. Depois abra o AutoHotkey e sua cadeia de eventos acionada por um botão deve funcionar sem problemas.

Claro que esta é apenas uma visão geral básica de como editar macros, e representa a ponta de um iceberg. Leia o tutorial oficial do AutoHotkey, bem como o artigo de nosso colega Rick Broida sobre o assunto, para aprender mais sobre como controlar as funções de seu PC com um toque em um botão.

O Mouse

Como você já deve imaginar, criar ações automatizadas com um mouse genérico de dois botões é difícil, pois você só tem os dois botões (e talvez a rodinha) com que trabalhar. Mas aproveitando a mobilidade do cursor, podemos transformar a capacidade de desenhar linhas e formas na tela em uma série de hotkeys virtuais.

O primeiro passo é instalar um aplicativo gratuito chamado StrokeIt. Abra-o e um cursor de mouse vai aparecer na bandeja do sistema (o espaço com ícones ao lado do relógio na barra de tarefas). Agora, segure o botão direito do mouse e mova-o um pouco. Você vai notar que ele se transformou em uma gigantesca “caneta” digital, cujos traços são analisados pelo StrokeIt e comparados a gestos pré-definidos.

strokeit-360px.jpg

Por exemplo, desenhar um “C” em qualquer janela irá fechá-la, selecionar texto e desenhar uma linha de baixo para cima copia o texto para a área de transferência, desenhar uma letra “E” abre uma janela do Windows Explorer, e por aí vai. Melhor ainda, o StrokeIt permite que você atribua gestos diferentes a programas diferentes (e algumas destas ações específicas vem pré-programadas).

O modo de aprendizado (Learning Mode) permite ensinar novos gestos ao StrokeIt. Se você quiser criar seus próprios gestos para uma ação específica, selecione a “árvore” Global Actions, clique no menu Edit e em Learn Gestures. Comece a desenhar segurando o botão direito do mouse, e o StrokeIt irá lhe dizer se esse gesto já está sendo usado. Se não, salve-o usando o botão New Gesture. Depois disso, você pode atribuí-lo a qualquer ação existente dentro do aplicativo. Ou customizar novos aplicativos e ações.

Hotkeys, macros e gestos são ferramentas tão poderosas que o limite é realmente sua imaginação. Experimente os aplicativos que mencionamos e personalize-os para seu próprio uso. Apesar do (pouco) trabalho inicial), as automações que você criar irão serví-lo por anos a fio, e ajudá-lo a economizar muito tempo.

Fonte: Pcworld