Se você está se perguntando o motivo deste título em um blog de software livre, vale a explicação. Este blog tem como objetivo discutir e informar sobre tecnologias e meios de uso que estejam de certa forma conectadas ao mundo do software livre. Pois bem, falarei de uma forma de virtualização de aplicativos do sistema Android no Microsoft Windows.
O BlueStacks é um software de virtualização (hypervisor) que, grosso modo, permite rodar em qualquer sistema operacional aplicativos de outras plataformas. Por enquanto, funciona apenas em Windows, rodando aplicações de Android. Mas a empresa afirma que o sistema operacional hospedeiro poderia ser Windows, Linux, Chrome ou Android.
Aliás, o tablet ViewSonic ViewPad 10 Pro utiliza essa tecnologia para rodar o Windows 7 em um Android (o que é diferente de ser uma solução dual boot, como dizem por aí).
Bom, para rodar no Windows é necessário fazer o download do Bluestacks no site oficial. Depois da instalação, um widget que mostra um Android sobre o logotipo do Windows, fica posicionado no canto superior direito da tela. Acionado, esse widget exibe a lista de aplicativos instalados no Android. A execução é rápida e o aplicativo pode ser redimensionado para ocupar a tela toda.
Infelizmente, não há Android Market para instalar novos aplicativos. Há, sim, o ícone “Get More Apps”, que leva ao portal da empresa e à lista de aplicativos disponíveis. Mas essa lista é bem exígua. A grande sacada encontra-se na opção “Cloud Connect”, que funciona da seguinte forma: Você instala o BlueStacks em seu Android, entra com um identificador fornecido pelo site e seleciona quais aplicativos quer sincronizar com seu desktop. Pronto, em alguns segundos os aplicativos são instalados no virtualizador. O ponto fraco é que alguns aplicativos não são sincronizados. E, segundo a BlueStacks, haverá uma versão paga.
Já vi rumores de que a Canonical estaria desenvolvendo um sistema semelhante, para Ubuntu. Da mesma forma, a empresa OpenMobile, diz ter um sistema capaz de rodar aplicações Android em qualquer plataforma, inclusive já apresentou essa solução no MeeGo/Tizen, que você confere no vídeo.
Aparentemente, todos eles utilizam software livre. Então, não é difícil crer que tenhamos um desses numa futura versão do seu Linux preferido.
Fonte: Infoexame
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